Polícia Federal investiga explosões em Brasília como ato terrorista
As explosões que ocorreram na noite de quarta-feira (13) em Brasília, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo tratadas pela Polícia Federal (PF) como um possível ato terrorista. O diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos, afirmou nesta quinta-feira (14) que o incidente não pode ser visto como um "fato isolado", ressaltando que ele está vinculado a uma série de ações de grupos extremistas.
Em uma coletiva de imprensa realizada na sede da PF, Passos enfatizou a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta firme das autoridades. "Esses grupos extremistas estão ativos e precisamos agir de forma enérgica, não apenas a Polícia Federal, mas todo o sistema de Justiça criminal", declarou. O diretor também destacou que o caso está sendo investigado sob duas vertentes: atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito e como um possível ato terrorista.
A Polícia Federal já iniciou um inquérito policial e encaminhou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o envolvimento de grupos extremistas e a conexão com outras ações investigadas pela corporação recentemente. Passos confirmou que a unidade antiterrorismo da PF foi acionada para auxiliar nas investigações.
O atentado em frente ao STF gerou grande repercussão, especialmente após testemunhas relatarem explosões que atingiram um carro no estacionamento entre o STF e a Câmara dos Deputados. Uma pessoa morreu no local, e os danos materiais foram significativos. A PF trabalha para esclarecer as circunstâncias do evento, identificar os responsáveis e entender a relação do atentado com outros episódios de violência política registrados no país.
Investigação sob alta prioridade
Passos afirmou que a segurança pública e a integridade do Estado Democrático de Direito estão entre as principais prioridades da Polícia Federal, e as investigações prosseguem com total empenho. As autoridades reforçaram a necessidade de união entre as forças de segurança para combater ameaças de grupos extremistas que atuam no Brasil.