Fiscalização combate pesca predatória no Rio Negro, em São Sebastião do Alto
Em uma importante ação de combate à pesca predatória, equipes da 3ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAM), sob o comando do Major Barreto, realizaram uma operação no Rio Negro, em São Sebastião do Alto. A fiscalização, que aconteceu em pleno período da Piracema, visava proteger as espécies migratórias que sobem o rio para reprodução, etapa fundamental para a preservação da fauna aquática.
Durante a operação, foram encontradas quatro armadilhas conhecidas como “paritás”, estruturas ilegais usadas para capturar peixes de forma predatória. Esses petrechos são construídos com barras de ferro, madeira e arame, e têm como objetivo impedir a passagem natural dos peixes, afetando diretamente o ciclo de migração das espécies. As armadilhas foram desmontadas pelas equipes de fiscalização, que destacaram os danos que esses dispositivos causam ao ecossistema local.
Apesar do êxito em remover os equipamentos, os responsáveis pela prática ilegal não foram identificados no momento da operação. O material apreendido foi inutilizado e o caso foi devidamente registrado na Delegacia de Polícia. A ação foi conduzida em conformidade com as orientações do Coronel Ibiapina, comandante do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm), e contou com o apoio técnico do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e da Coordenadoria de Defesa Ambiental (PED).
O período da Piracema é crucial para a sobrevivência de muitas espécies migratórias de peixes que dependem da subida dos rios para garantir sua reprodução. A pesca predatória durante essa fase ameaça a sustentabilidade dessas espécies, comprometendo o equilíbrio do ecossistema aquático e a biodiversidade da região.
Essa operação reflete o compromisso contínuo das autoridades ambientais e de segurança com a preservação da fauna local e a manutenção do Rio Negro como um habitat saudável para as espécies. A população também é parte essencial desse processo, sendo incentivada a denunciar práticas ilegais de pesca que coloquem em risco o meio ambiente.
As fiscalizações no Rio Negro seguirão intensificadas durante todo o período da Piracema, com o objetivo de coibir práticas predatórias e garantir que os peixes possam migrar livremente, assegurando a renovação das espécies e a proteção da biodiversidade local.
Fonte: Serra News
