Uma mulher de 46 anos foi internada em estado grave no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (17/10), após ter utilizado uma dose de Ozempic falsificado. O medicamento, que vem sendo amplamente utilizado para o tratamento de diabetes e controle de peso, foi adquirido em uma farmácia, onde a paciente acreditava estar comprando um produto original.
De acordo com os médicos, o uso de medicamentos falsificados, como o Ozempic, pode ser extremamente perigoso. Esses produtos não possuem garantias sobre a sua composição, o que significa que o usuário pode estar consumindo uma substância sem o princípio ativo necessário para o tratamento. Além disso, há riscos de contaminação com substâncias tóxicas ou microrganismos nocivos, colocando em risco a saúde do paciente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem monitorado a venda de medicamentos falsificados e, desde 2023, já identificou três lotes de Ozempic falsificados circulando no Brasil. Os lotes são:
A Anvisa orienta os consumidores a tomarem precauções ao adquirir medicamentos, recomendando a compra apenas em estabelecimentos de confiança. A agência alerta sobre o perigo de adquirir produtos em sites de vendas online não oficiais e com preços muito abaixo do mercado. Além disso, é fundamental ficar atento à aparência das embalagens, pois alterações visíveis podem indicar falsificação.
A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, reforça que o medicamento é fornecido exclusivamente em formato injetável de canetas. A empresa ressalta que a semaglutida, o princípio ativo do Ozempic, não é desenvolvida para outros formatos, como frascos injetáveis, cápsulas, pellets absorvíveis, fitas ou chips, como tem sido encontrado em sites de venda irregular.
Fique atento e evite o uso de medicamentos falsificados para proteger sua saúde!