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Vereadores de Macaé Pedem Anulação de Concurso por Questões Ofensivas e Erros na Prova.

Câmara Municipal formaliza moção de repúdio contra questões ofensivas e erros no concurso público, organizado pela FGV, e solicita sua anulação.

Publicada em 23/10/24 às 10:32h - 10 visualizações

por TV Aldeia


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 (Foto: REPRODUÇÃO)

A Câmara de Vereadores de Macaé formalizou, nesta terça-feira (22/10), uma moção de repúdio às questões ofensivas incluídas no recente concurso público da Prefeitura de Macaé, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Assinada pelos 17 parlamentares, a moção também destacou outros problemas graves na aplicação da prova, realizada no dia 13 de outubro de 2024, incluindo atrasos, desorganização e erros no gabarito. Durante a sessão, foi feito um pedido oficial para a anulação do concurso.

O vereador Guto Garcia (MDB), professor da UFRJ, apontou um erro em uma questão de matemática, que segundo ele, não foi corrigido pela FGV. “Resolvi a questão e constatei o erro, como já mostrei em minha rede social. Embora algumas questões tenham sido anuladas, esta permanece”, declarou. Para o parlamentar, além das questões de cunho ofensivo, o erro técnico justifica a anulação completa do concurso.

Edson Chiquini (Cidadania) reforçou o pedido, destacando a falta de preparo dos fiscais e o desrespeito às mulheres, o que, segundo ele, torna inevitável o cancelamento da prova. O vereador ainda sugeriu que a Prefeitura de Macaé reveja a contratação da FGV como banca organizadora.

Iza Vicente (Rede) mencionou que, embora questões misóginas tenham sido anuladas, uma associação de mulheres já solicitou a anulação completa do concurso ao Ministério Público (MP), citando outras questões discriminatórias envolvendo crianças e religião. “Temas assim propagam a ideia de inferioridade e podem levar a ações extremas, como o feminicídio que vimos neste último fim de semana”, disse.

A vereadora se referiu ao caso ocorrido no sábado (19), quando Williana Chaves Barbosa, de 28 anos, foi assassinada a tiros por seu ex-companheiro no centro da cidade, após rejeitar uma tentativa de reconciliação. Em solidariedade, Luiz Matos (Cidadania) pediu um minuto de silêncio no encerramento da sessão.

O futuro do concurso ainda será decidido, mas o posicionamento dos vereadores é claro: o processo deve ser revisto e ajustado para garantir justiça aos candidatos.




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