O governo federal decidiu não retomar o horário de verão em 2024, conforme anúncio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A decisão foi baseada em estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que indicaram que a segurança energética está garantida sem a necessidade de adiantar os relógios. Silveira, contudo, deixou em aberto a possibilidade de reavaliar a política para 2025, especialmente em cenários de crise energética.
O horário de verão foi extinto em 2019, mas voltou a ser discutido devido à recente seca e ao aumento do consumo de energia nos horários de pico. Apesar disso, o ministro afirmou que as condições atuais não justificam sua implementação para este ano.
Setores como o turismo e bares apoiavam a volta do horário de verão, argumentando que ele estimula o consumo noturno. Já parte da indústria e companhias aéreas estavam contra a medida, temendo aumento de custos e complicações logísticas, visto que as passagens já foram vendidas com base no horário atual.
O governo avalia alternativas para alcançar a economia de R$ 400 milhões, que seria gerada com o horário diferenciado. Por enquanto, a decisão é de manter a suspensão da medida e observar o cenário energético para futuras ações.