A imagem de um bicho-preguiça encontrado carbonizado por brigadistas do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) está circulando nas redes sociais, destacando a gravidade das queimadas na Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu (RJ). O incêndio devastou parte da reserva, que abrange também os municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Miguel Pereira.
Os incêndios florestais no Rio de Janeiro atingiram números alarmantes em 2024, com cerca de 17 mil registros, especialmente nas cidades de Valença, Petrópolis, Vassouras, Nova Friburgo e Teresópolis. O Corpo de Bombeiros e as equipes de conservação têm trabalhado intensamente para conter as chamas, mas os danos à fauna e à flora são profundos.
Victor Valente, chefe da APA-Petrópolis, explicou que os animais mais lentos e com dificuldade de locomoção, como o bicho-preguiça, são as maiores vítimas dessas queimadas. “Esses animais acabam sendo as maiores vítimas, pois não conseguem escapar a tempo”, comentou.
O governo do estado, apesar de afirmar que o pior cenário já passou, manteve temporariamente fechadas todas as 40 unidades de conservação do Rio de Janeiro para evitar novos incidentes.
Denúncias sobre queimadas podem ser feitas por meio do Linha Verde, pelo telefone ou aplicativo, com garantia de anonimato.