A partir deste sábado, 2 de setembro, as famílias brasileiras podem enfrentar um novo aumento no preço do gás de cozinha, mas desta vez, o reajuste não vem da Petrobras. O impacto no bolso dos consumidores será resultado do reajuste anual dos salários dos funcionários das distribuidoras e revendas de gás, o que, segundo a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás (Abragás), pode elevar o preço do botijão em até R$ 9 em alguns estados.
José Luiz Rocha, presidente da Abragás, explicou que o aumento acontece em duas etapas: primeiro, as distribuidoras repassam um acréscimo de aproximadamente R$ 5 para os revendedores, que por sua vez, ajustam seus próprios custos e repassam o aumento aos consumidores. "Então, acaba sendo dois aumentos em um só", afirmou Rocha, destacando o impacto cumulativo dessa dinâmica no preço final.
Esse reajuste vem em um momento de pressão inflacionária, agravando ainda mais o orçamento das famílias brasileiras, que já enfrentam desafios para equilibrar as contas com a alta dos alimentos e outros itens essenciais. A expectativa é que o aumento seja sentido em todo o país, com variações dependendo da região e da cadeia de distribuição local.