O ano tem sido devastador para o Brasil no que diz respeito aos incêndios florestais, com focos de queimadas quebrando recordes em diversas regiões, como Amazônia, Pantanal e o Sudeste. Nos últimos dias, a situação se agravou no interior de São Paulo, onde 21 cidades enfrentam focos de incêndio ativos, e outras 46 estão em alerta máximo para novos focos, conforme dados atualizados pelo governo do estado neste domingo.
Além do risco iminente de destruição ambiental, os incêndios estão gerando uma grave preocupação com a qualidade do ar. Imagens recentes do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) mostram uma alta concentração de monóxido de carbono se estendendo do Norte do Brasil até as regiões Sul e Sudeste, atravessando também territórios do Peru, Bolívia e Paraguai.
Especialistas alertam que, além do impacto direto nas áreas queimadas, os incêndios e a propagação de monóxido de carbono podem trazer consequências severas para a saúde pública e o clima da região, demandando ações urgentes para conter o avanço das chamas e mitigar seus efeitos devastadores.