Cerca de 200 pessoas com necessidades especiais atendidas pela Associação Pestalozzi de Cantagalo (RJ) estão enfrentando a ameaça de interromper seus serviços especializados. A situação foi confirmada pelo presidente da instituição, Gildomar Bard da Silveira. A crise ocorre após o término do contrato entre a associação e a Secretaria de Saúde de Cantagalo, que se encerrou em abril deste ano, e o subsequente termo aditivo de quatro meses, que expirou em 11 de agosto.
De acordo com Bard, o período do termo aditivo foi destinado para que a Secretaria de Saúde realizasse as adaptações necessárias e lançasse um novo chamamento público para a continuidade do contrato. No entanto, o novo chamamento ainda não foi publicado, deixando a continuidade dos atendimentos em risco. "Estamos aguardando um novo chamamento, que deveria ter saído em junho, mas até o momento não saiu", afirmou Bard.
A falta de um novo contrato pode levar à interrupção dos serviços especializados oferecidos pela Pestalozzi, que incluem até cinco terapias diferentes semanais para cada paciente. A instituição tem trabalhado para garantir a continuidade dos atendimentos, mas sem a renovação do contrato, a capacidade de prestar esses serviços será severamente comprometida até o final deste mês.
A Secretaria de Saúde de Cantagalo não se pronunciou oficialmente sobre a situação até o momento. A ausência de um novo chamamento público deixa os pacientes e suas famílias em uma situação de incerteza, preocupados com a continuidade dos serviços que são cruciais para seu bem-estar e desenvolvimento.
A Associação Pestalozzi está pressionando para que uma solução seja encontrada rapidamente para evitar a interrupção dos atendimentos. A situação destaca a necessidade urgente de ações efetivas para garantir que serviços essenciais para pessoas com necessidades especiais não sejam comprometidos por questões administrativas.