Nesta segunda-feira (12/08), os trabalhadores dos Correios da Região Noroeste Fluminense iniciaram uma greve, interrompendo suas atividades após longas negociações sem resultados positivos com a direção da empresa. A paralisação, que faz parte de um movimento nacional, reflete a insatisfação da categoria com a deterioração das condições de trabalho e a falta de um novo concurso público, que não é realizado desde 2011.
De acordo com Edimar da Silva Freitas, dirigente do Sintect-RJ, sindicato que representa os trabalhadores da região, a greve foi a única alternativa diante da falta de respostas concretas por parte da empresa. "Estamos exigindo que a empresa cumpra o acordo coletivo, que ainda tem pendências desde o ano passado. Também reivindicamos melhores condições de trabalho, reajuste salarial e a realização urgente de um novo concurso público para recompor o quadro de funcionários", declarou.
A falta de pessoal tem sido um problema crescente nos Correios, resultando em sobrecarga de trabalho para os funcionários e queda na qualidade dos serviços prestados à população. A situação crítica levou à adesão da região Noroeste Fluminense ao movimento grevista que já se espalhou por diversas cidades brasileiras.
Os trabalhadores esperam que a greve pressione a direção dos Correios a abrir negociações sérias que possam atender às reivindicações da categoria. A disposição dos grevistas é permanecer de braços cruzados até que um acordo satisfatório seja alcançado, visando não apenas a melhoria das condições de trabalho, mas também a manutenção da qualidade dos serviços oferecidos à população.
A população local, enquanto isso, deve se preparar para possíveis atrasos nos serviços dos Correios até que a situação seja resolvida.