O citomegalovírus (CMV) é um vírus pertencente à família dos herpes-vírus que pode infectar pessoas de todas as idades. Embora a maioria das infecções por CMV sejam assintomáticas ou causem sintomas leves, como febre e cansaço, ele pode ter consequências graves para fetos e recém-nascidos.
O CMV é transmitido por meio de saliva, secreções corporais, transfusões de sangue, transplantes de órgãos, transmissão sexual e congênita (da mãe para o feto). A infecção congênita é especialmente preocupante, pois pode levar a complicações sérias, incluindo:
Para detectar CMV em recém-nascidos, são realizados exames de urina ou saliva. O diagnóstico precoce é crucial para iniciar o tratamento adequado e minimizar as complicações.
O tratamento do CMV em bebês envolve o uso de medicamentos antivirais que ajudam a controlar a infecção e a reduzir o risco de danos permanentes. Em casos graves, como a hidrocefalia, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para instalar uma válvula de derivação ventriculoperitoneal (DVP), que drena o excesso de líquido do cérebro para a cavidade abdominal.
Mulheres grávidas devem tomar medidas preventivas para reduzir o risco de infecção por CMV:
Ao ser diagnosticada com CMV, a gestante deve ser acompanhada por um obstetra experiente e, em caso de detecção de anomalias no desenvolvimento fetal, por um especialista, como um neurocirurgião pediátrico. Este acompanhamento é vital para planejar intervenções que possam proteger a saúde do bebê.
O citomegalovírus representa um risco significativo para fetos e recém-nascidos, mas medidas preventivas e diagnósticos precoces podem reduzir os impactos da infecção. A conscientização sobre o CMV e a busca por cuidados médicos adequados são fundamentais para garantir a saúde dos bebês e minimizar os riscos associados a essa infecção.