Após nove meses de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a sexta e última versão da reforma do Novo Ensino Médio. O projeto, que agora segue para sanção do presidente Lula, traz um aumento na carga horária de disciplinas tradicionais como Matemática e Português nos três anos finais do ensino básico. No entanto, a demora na aprovação pode adiar a implementação das mudanças, que devem se tornar realidade nas salas de aula apenas em 2026.
O relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), ajustou o texto retirando a obrigatoriedade do Espanhol e flexibilizando restrições ao ensino à distância. O Novo Ensino Médio terá pelo menos 3 mil horas de aulas divididas entre formação geral básica e itinerários formativos, com o Enem ajustado para cobrar conteúdos de ambos a partir de 2027.
A tramitação complexa e a necessidade de ajustes nos currículos estaduais indicam que a implementação das novidades pode não estar pronta para o ano letivo de 2025, conforme esperado. As redes de educação terão um prazo estendido para se adaptar às novas diretrizes.