Nesta quinta-feira (13), manifestações ocorreram em várias cidades do Brasil contra o Projeto de Lei 1904/24, que classifica o aborto acima de 22 semanas como homicídio, mesmo em casos de estupro. A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, foi criticada por colocar em risco a vida de mulheres e meninas, além de desrespeitar direitos legais já estabelecidos.
Em São Paulo, o protesto na Avenida Paulista destacou que a nova lei penalizaria mais severamente as vítimas de estupro do que os próprios estupradores. “Criança não é mãe” e “Respeitem as mulheres” foram alguns dos gritos dos manifestantes.
Rebeca Mendes, do Projeto Vivas, e Jennyffer Tupinambá, vítima de violência sexual na infância, expressaram sua indignação com a proposta, criticando também o presidente da Câmara, Arthur Lira, por acelerar a votação do projeto.
O PL 1904/24 agora segue para votação urgente no plenário, enquanto protestos e debates sobre o tema continuam a crescer no país.